Pesquisadores pensam que estamos muito
próximo de uma extinção em massa que poderia dizimar grande parte da
vida na Terra. Será que eles estão certos? Não sabemos, mas há algumas
evidências que indicam que sim.
Antes de tudo, temos de definir o
conceito de extinção em massa. Ela ocorre quando mais de 75% de todas as
espécies do planeta morrem em menos de 2 milhões de anos. Parece muito,
certo? Em termos humanos sim, mas em geológicos não – é um piscar de
olhos, tanto que nosso planeta já presenciou 5 extinções em massa nos
últimos 540 milhões de anos, a mais famosa sendo aquela que incluiu a
morte dos dinossauros após a queda de um meteoro.
7 sinais de que caminhamos para uma extinção em massa
Pesquisadores pensam que estamos muito
próximo de uma extinção em massa que poderia dizimar grande parte da
vida na Terra. Será que eles estão certos? Não sabemos, mas há algumas
evidências que indicam que sim.
Antes de tudo, temos de definir o
conceito de extinção em massa. Ela ocorre quando mais de 75% de todas as
espécies do planeta morrem em menos de 2 milhões de anos. Parece muito,
certo? Em termos humanos sim, mas em geológicos não – é um piscar de
olhos, tanto que nosso planeta já presenciou 5 extinções em massa nos
últimos 540 milhões de anos, a mais famosa sendo aquela que incluiu a
morte dos dinossauros após a queda de um meteoro.
Supervulcões
E o mais famoso deles, tema de filmes
como “2012”, está localizado no Parque de Yellowstone, nos EUA (imagem
em destaque). É uma fina camada de terra que está no topo de um caldeira
gigante, e há quem diga que esse supervulcão pode explodir em um futuro
não muito distante. Caso aconteça, a erupção pode vomitar muito carbono
e outros gases de efeito estufa, além de cinzas. Uma erupção do tipo
aconteceu há 250 milhões de anos na Sibéria, e alterou drasticamente o
clima terrestre, que oscilou entre calor e frio extremo. Essa mudança
dizimou 95% das formas de vida da época.
Superpopulação
Mudanças Climáticas
É inegável que as calotas do Ártico
estão derretendo a um ritmo preocupante, e o clima global vai
gradualmente subindo. Ao contrário do que muitos pensam, os humanos
podem não ser os únicos responsáveis pela mudança climática – a Terra já
sofreu com aquecimentos e resfriamentos extremos ao longo de milhões de
anos. Infelizmente, sempre que isso acontece vem junto uma grande
extinção em massa. A primeira delas (há 540 milhões de anos), foi
causada por uma idade do gelo breve e em sequência um rápido efeito
estufa. Outra extinção no final do período Triássico provocou incêndios
colossais ao redor do globo, o sufocando em cinzas.
Acidificação dos oceanos
Tão preocupante quanto as mudanças
climáticas é o aumento da acidificação dos oceanos, o que está matando
muitos recifes de corais e dificultando a vida de mariscos. Cerca de 200
milhões de anos atrás, uma extinção em massa causada por
essa acidificação matou 80% da vida no planeta, grande parte dela nos
oceanos. Com o aumento da acidez, o nível de cálcio cai, impedindo que
as criaturas sem casca construam suas conchas, as deixando muito
vulneráveis. Quando essas criaturas morrem, seus predadores ficam sem
alimento, gerando um colapso na cadeia alimentar.
Taxa superior à média
Extinções (não em massa) sempre foram
muito comuns ao longo da história da vida, tanto que matemáticos e
biólogos encontraram um número médio de criaturas extintas por período
ao longo dos milhões de anos. Consideramos uma extinção em massa um
enorme pico nessa estatística. E há muitas evidências que indicam que a
taxa de extinções que temos presenciado nos últimos 500 anos é bastante
elevada em relação à períodos anteriores. Isso pode ser um sinal do
início de uma extinção em massa.
Queda na diversidade
Pesquisadores podem descobrir a taxa de
extinção estudando a diversidade de fósseis. Desse modo, eles descobrem
também as criaturas e plantas que eram vivas em certo período, além de
como elas sumiram do registro fóssil. E nos registros mais recentes
(últimos 50 mil anos), os cientistas estão vendo uma queda acentuada na
diversidade de espécies. Isso também é um sinal de que uma extinção em
massa pode ter lugar em um futuro próximo.
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