Pois “How to Speak Cat” (Como Falar a Língua dos Gatos, em tradução livre), um livro que saiu há pouco tempo nos Estados Unidos, aparentemente tem a solução para isso. Escrita por Aline Alexander Newman e pelo doutor Gary Weitzman, presidente e CEO da Sociedade Humana de San Diego, na Califórnia, a obra promete revelar todos os comportamentos típicos de um felino e os seus significados.
Por exemplo, existem aproximadamente 16 miados diferentes que um gato pode produzir e que geralmente só são ouvidos quando o animal está próximo de um ser humano. Ele sabe que consegue prender a atenção da pessoa quando mia e que pode ganhar alguma coisa com isso, seja comida, brinquedos ou carinho. Já miados entre gatos são muito mais raros, principalmente quando não há ninguém por perto, diz o texto.
Falando com o corpo todo
Gatos são criaturas extremamente independentes, mas nem por isso não gostam de estar em contato com pessoas. Quando um bichano se aproxima de alguém com o rabo completamente esticado para cima, isso seria o equivalente a um aperto de mãos, ou seja, uma saudação de reconhecimento da presença do humano. Piscar lentamente enquanto encara o dono é o mesmo que uma piscadinha entre amigos. Dar cabeçadas de leve em alguém é geralmente um sinal de afeição, e não demarcação de território.Os bigodes de um felino também servem como meio de comunicação do seu estado de espírito. Duas vezes mais espesso que um fio de cabelo humano e com a raiz três vezes mais funda, os longos pelos faciais de um gato servem principalmente para orientação espacial e os ajudam na hora de caçar, mas o modo como se comportam no resto do tempo revela muito de seu humor.
A posição das orelhas, a dilatação das pupilas e até o modo como esses animais se locomovem ou se deitam também têm significados próprios e tudo isso está descrito em detalhes na obra, que por enquanto não tem previsão de chegar ao Brasil. Mas por sorte há certas coisas, como um arranhão repentino ou pelos das costas eriçados, que não precisam de tradução quando estamos falando de gatos, não é verdade?
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