1 – Richard Smith
Smith tinha um problema renal e, por causa disso, era submetido a diálises com frequência. Em 2010, começou a ter dificuldades para respirar e eventualmente foi encaminhado à unidade de terapia intensiva. No dia seguinte, disse à enfermeira que estava com dores de estômago, e ela resolveu prescrever um antiácido ao paciente.O problema é que ela deu o comprimido errado a ele, fazendo com que o homem tomasse pancurônio, uma substância indicada para relaxamento muscular em processos de intubação e que pode provocar a morte, se a dose for alta. Smith teve morte cerebral no mesmo dia e morreu totalmente um mês depois da troca de medicamentos.
2 – Regina Turner
Após um período tendo seguidos acidentes vasculares cerebrais (AVCs), Regina Turner foi submetida a uma craniotomia, que é uma cirurgia que abriria o crânio da paciente, na tentativa de que ela não tivesse mais os AVCs. Infelizmente, a equipe médica responsável pelo caso acabou realizando um procedimento errado.Em vez de operarem o lado esquerdo do cérebro de Regina, os médicos operaram o lado direito, o que, obviamente, prejudicou ainda mais as funções cognitivas da mulher. Quando percebeu o erro, a equipe médica realizou o procedimento correto, mas o estado de saúde da paciente já havia piorado consideravelmente.
3 – Pablo Garcia
O paciente sofria de uma condição genética que favorecia o aparecimento de infecções intestinais. Por causa disso, Pablo Garcia tomava antibióticos com frequência. Um dia, durante o preparo para a realização de uma colonoscopia, Pablo recebeu uma superdose de antibiótico.A confusão se deu porque a equipe de enfermagem calculou a dose do medicamento em um programa de computador sem perceber que as medidas haviam sido trocadas e que o campo que deveria ser “miligramas” estava em “quilogramas”. O cálculo final recomendou uma dose equivalente a quase 39 comprimidos do medicamento – essa dosagem é considerada a mais alta já administrada em alguém.
Devido à superdosagem, Pablo teve crises epiléticas e quase morreu. Felizmente, o paciente sobreviveu ao episódio, mas o caso nos deixa de olhos abertos com relação ao uso de calculadoras automáticas – toda a atenção é necessária!
4 – Andy Warhol
Em 1987, o famoso artista foi submetido a uma cirurgia na vesícula biliar. Apesar da fobia que tinha de hospitais e médicos, Warhol aceitou passar pelo procedimento. Depois de sair do centro cirúrgico, o paciente ficou internado em observação, recebendo soro, como geralmente acontece depois desse tipo de procedimento.Eventualmente, Warhol entrou em coma e acabou morrendo. Depois de sua morte, foi descoberto que ele recebeu duas vezes a dose recomendada de soro, sobrecarregando seu corpo de minerais e causando a sua morte por parada cardíaca. A autópsia do artista revelou que seus pulmões e a região da traqueia estavam inundadas de soro.
5 – Rodney English
Esse paciente era portador de uma condição congênita chamada espinha bífida, que fez com que ele tivesse que realizar diversos tratamentos de saúde ao longo da vida. Durante uma internação, Rodney precisou de uma transfusão de sangue e, logo após o procedimento, sua namorada reparou que seu estado de saúde havia piorado. No início, ele mal conseguia ficar acordado, depois caiu em sono profundo e acabou morrendo.A morte de Rodney não foi provocada pela condição dele ou por um procedimento realizado errado, mas sim por uma confusão com o sangue que foi utilizado para a transfusão. Basicamente, o paciente recebeu sangue incompatível com seu tipo sanguíneo. A situação piorou quando a família de Rodney foi informada de que o paciente havia morrido em função de uma anemia. Foi preciso uma investigação detalhada para que o hospital finalmente admitisse o erro.
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