Conheça 9 animais extintos que a ciência pode recriar

Já pensou na possibilidade de visitar uma reserva com animais que outrora foram extintos? Com o advento da clonagem, abriu-se um precedente para a recuperação de animais extintos através de amostras coletadas de fósseis, como uma medula óssea praticamente intacta por exemplo.

Falando assim até parece coisa de cinema e Jurassic Park, mas alguns cientistas garantem que num prazo de 5 anos conseguem clonar alguns destes animais que hoje fazem parte apenas da nossa história. Vou compartilhar esta lista que encontrei no blog Interessante Nota 10 com 9 animais extintos que a ciência pode recriar através do processo de clonagem.


Mamute-Lanoso

Os mamutes-lanosos habitaram o norte da Terra e foram uma das últimas espécies de mamute a serem extintas. Diversos fósseis e amostras desse animal já foram recolhidas ao longo dos anos e, por viver em locais muito frios, há restos congelados com tecido mole muito bem preservado.


Em 2011, um dos espécimes encontrados possuía a medula óssea praticamente intacta, o que abre possibilidades ainda maiores de trazer esse animal à vida. O cientista russo Semyon Grigoriev, diretor do museu do mamute da República de Sakha, junto com colegas do Japão, declararou que, com esse material em mãos, a clonagem poderia ser feita em um período de até cinco anos.

Tigre-da-Tasmânia

Acredita-se que o tigre-da-tasmânia entrou em extinção durante o século XX, mas ainda hoje é considerado como o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos. Apesar de também ter sofrido com a presença humana, essa espécie possui uma diversidade genética muito baixa, o que a torna pouco adaptável a mudanças.

Em 2008, pesquisadores extraíram o DNA de um espécime com 100 anos de idade e ressuscitaram seu material genético, incluindo-o no embrião de um rato. Essa foi a primeira vez que o DNA de um animal extinto foi usado no embrião de uma criatura viva para estudo. Quem sabe, no futuro, os tigres-da-tasmânia não voltam a habitar a Austrália e Nova Guiné?

Íbex-dos-pirenéus

Esse é um caso bastante atual de animal extinto, sendo que o último espécime morreu ainda na década de 90. Por isso, o íbex-dos-pirinéus é uma das espécies mais promissoras para ser trazida de volta à vida.

Mas há um problema: o último íbex-dos-pirinéus era, na verdade, uma fêmea. E, dessa forma, mesmo que a espécie volte à vida, não haverá machos para se reproduzir com ela. Porém, um pouco de engenharia genética poderia reverter essa situação.

Tigre-dentes-de-sabre

Esse dispensa apresentação e todos nós concordamos: o mundo seria muito mais legal com tigres-dentes-de-sabre em zoológicos ou soltos por aí. E isso não é tão impossível de acontecer, visto que, assim como o mamute, esse animal vivia em lugares gelados e há muitos corpos bem preservados desse “gatinho”, dos quais seria possível fazer a extração de DNA.

Pássaros dodô

O ser humano sabe muito pouco sobre o pássaro dodô, mas acredita-se que essa espécie era dócil demais, a ponto de ser retratada em desenhos animados como animais extremamente bobos. Além disso, o dodô tinha outro defeito: uma carne deliciosa. Essas foram as principais causas de sua extinção, por volta de 1600.

Em 2007, um esqueleto bem preservado de dodo foi encontrado nas ilhas Maurício, possibilitando que DNA da ave seja extraído e, depois, manipulado em laboratório.

Alce-gigante

Que tal um alce com chifres que mediam cerca de 3,5 metros de uma ponta a outra? Esse animal incrível, conhecido como alce-gigante, se extinguiu no fim da última era glacial, e as causas desse desaparecimento foram, provavelmente, as mudanças climáticas das regiões onde ele vivia.

Assim como no caso de outros animais dessa lista, as condições climáticas em que ele vivia favorecem a preservação de tecidos moles, tornando essa espécie uma ótima candidata a ter o seu DNA extraído para manipulação futura.

Moa

Essa ave gigante não podia voar e, até serem extintas, cerca de 600 anos atrás, eram consideradas como as maiores aves do mundo. Por terem desaparecido há pouco tempo, ainda é possível encontrar restos mortais com pele e penas.

Como se não bastasse, pesquisadores também encontraram ovos intactos dessa espécie, cujas cascas forneceram o DNA da moa para projetos de clonagem.

Preguiça-gigante

Convenhamos: a evolução foi cruel com as preguiças. Se antes elas eram mamíferos gigantes e terríveis, hoje não passam de criaturas com uma feição dócil e movimentos extremamente lentos. Mas é possível que cientistas tragam à vida essa espécie extinta que habitou a América do Sul.

Pesquisadores já extraíram DNAs intactos dos pelos presentes em fósseis desse animal que andou pela Terra cerca de 8 mil anos atrás. O problema seria encontrar um útero capaz de gerar esse “bichinho”, visto que suas parentes modernas são bem menores.

Dinossauros

Não tem como terminar esta lista sem mencionar dinossauros e a possibilidade de recriar algo semelhante ao empreendimento de John Hammond em “Jurassic Park”. No caso dos dinossauros, o acesso ao material genético é muito mais difícil e, por isso, a ciência terá que encontrar uma forma de recriá-lo.


Além da constante busca de DNA intacto de dinossauros em registros fósseis, cientistas planejam um plano ainda mais audacioso: “hackear” uma galinha para “desevolucioná-la”, ou seja, fazer com que o código genético da ave seja revertido para o de dinossauro, como se estivesse voltando no tempo da escala evolutiva.


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