Mesmo após alguns milhares de anos, a raça humana
ainda não conseguiu destruir o planeta Terra – ainda que estejamos
chegando cada vez mais perto disso. Por esse motivo, é possível supor
que dificilmente conseguiríamos acabar com o Sistema Solar inteiro antes
de encontrarmos o nosso próprio fim, certo? Errado.
Por mais que precauções sempre sejam tomadas, ainda hoje existem algumas teorias que, embora sejam altamente especulativas, apontam para acontecimentos por meio dos quais os seres humanos poderiam causar danos sérios ao nosso planeta, seus vizinhos e até mesmo ao Sol. De desastres envolvendo aceleradores de partículas até jornadas intergalácticas mal planejadas, confira a seguir um pouco do nosso potencial destrutivo.
Os pesquisadores mais renomados da comunidade científica condenaram tais comentários e os classificaram como bobagens e rumores espalhados por pessoas desqualificadas em busca de atenção ou publicidade. Por fim, um relatório publicado em 2011 pelo Grupo de Garantia de Segurança do LHC concluiu que as colisões não apresentavam qualquer perigo, ponto fim à discussão.
Anders Sandberg, pesquisador do Instituto de Futuro da Humanidade da Universidade de Oxford, afirma que um desastre de acelerador de partículas é improvável, mas diz que, se isso ocorresse, a liberação de strangelets no mundo não acabaria nada bem. Segundo ele, caso algo do tipo acontecesse, a reação em cadeia resultante poderia explosões radioativas com raios gama com intensidade dezena de milhões de vezes maior que o poder do Sol.
Atualmente, todos os indícios demonstram que o LHC é incapaz de produzir matérias estranhas, mas não sabemos se um experimento futuro, seja na Terra ou no espaço, poderia resultar em strangelets. De acordo com uma teoria atual, por exemplo, esse tipo de elemento pode existir soba elevada pressão no interior de estrelas de nêutrons. Bastaria tentarmos criar essas condições artificialmente pra acabar com tudo.
Segundo trabalhos de David Criswell, da Universidade de Houston, atividades científicas futuras podem incluir tentativas de prolongar a vida das estrelas, extrair materiais delas ou até mesmo criar corpos estelares totalmente novos. Para fazer o Sol queimar mais lentamente, e portanto durar mais tempo, os futuros engenheiros estelares poderiam tentar remover um pouco do excesso de sua massa, já que estrelas maiores consomem mais “combustível”.
Bastaria então que uma coisa imprevista ou um erro humano acontecesse para iniciar um incontrolável efeito-dominó. Voltando ao exemplo anterior, a tentativa de remover a massa do Sol poderia causar explosões e rajadas de materiais, ou até mesmo resultar em uma diminuição de luminosidade que mataria a maior parte da vida no Sistema Solar.
Por mais que o processo de terraformação das luas de Júpiter soe interessante, não é difícil perceber que o “buraco negro perfeitamente projetado” é uma verdadeira bomba relógio. Segundo Sandberg, a anomalia poderia crescer gradualmente, eventualmente absorvendo o planeta e causando uma explosão de radiação que acabaria com a vida em todo o Sistema Solar, além de mudar a própria movimentação dos corpos celestes.
Em um futuro distante, essa ressonância entre os corpos celestes – que vai mudando pouco a pouco de forma natural –, pode finalmente chegar a tal ponto que iniciará a reação em cadeia final, destruindo tudo de uma vez. Ainda que essa possibilidade provavelmente esteja bilhões de anos distante de nós, ainda existem maneiras por meio das quais a ação humana poderia acelerar a coisa toda.
Um exemplo de teoria já proposta que poderia acabar com o equilíbrio dos planetas é a ideia de mover Marte para dentro da zona habitável do Sistema Solar. Basicamente, o plano seria fazer o mundo vermelho decair um pouco de sua órbita ao ser atingido por uma série de asteroides artificiais. Bastaria um erro de cálculo para que os corpos celestes transformassem sua lenta valsa em um verdadeiro – e apocalíptico – bate-cabeças.
Também conhecidos como motores de Alcubierre e warp drive, a tecnologia de dobra funcionaria por meio da criação de uma bolha de energia negativa ao redor de si mesma. Ao expandir o tempo e o espaço na traseira da nave ao mesmo tempo em que os espreme em sua área frontal, um veículo espacial poderia se locomover com uma rapidez que não está limitada pela velocidade da luz.
Infelizmente, essa bolha de energia tem o potencial de causar danos consideráveis. Segundo um texto publicado por cientistas no Universe Today, o fato do espaço não ser um vácuo completo, contendo partículas, faria com que essas pequenas quantidades de matéria fossem concentradas junto às naves e levadas junto com ela.
Quando o veículo desacelerasse, esses pequenos grãos acumulados seriam lançados com enorme força em várias direções e, particularmente na porção frontal da espaçonave, a energia liberada seria tanta que aniquilaria qualquer coisa em seu caminho – até planetas inteiros. E como o potencial energético depende da distância percorrida durante a jornada, a intensidade da destruição pode ser várias vezes maior que isso.
Os exemplos acima são completamente especulativos e não foram extensivamente estudados, mas servem para demonstrar um pouco do potencial destrutivo da humanidade. Outras opções poderiam envolver ainda ondas de nanorrobôs autorreplicantes descontrolados, uma superinteligência artificial megalomaníaca, acidentes com buracos de minhoca artificiais e muitas outras possibilidades distantes. Felizmente, por enquanto estamos seguros.
Por mais que precauções sempre sejam tomadas, ainda hoje existem algumas teorias que, embora sejam altamente especulativas, apontam para acontecimentos por meio dos quais os seres humanos poderiam causar danos sérios ao nosso planeta, seus vizinhos e até mesmo ao Sol. De desastres envolvendo aceleradores de partículas até jornadas intergalácticas mal planejadas, confira a seguir um pouco do nosso potencial destrutivo.
1 – Partículas velozes e furiosas
Nas vésperas da construção do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o poderoso acelerados de partículas do CERN, alguns cientistas demonstraram preocupação que as colisões do equipamento dessem origem ao nosso fim. Eles temiam que a estrutura pudesse acabar criando elementos nocivos como bolhas de vácuo, monopolos magnéticos, buracos negros microscópicos ou outros strangelets – nome que se dá às “matérias estranhas”.Os pesquisadores mais renomados da comunidade científica condenaram tais comentários e os classificaram como bobagens e rumores espalhados por pessoas desqualificadas em busca de atenção ou publicidade. Por fim, um relatório publicado em 2011 pelo Grupo de Garantia de Segurança do LHC concluiu que as colisões não apresentavam qualquer perigo, ponto fim à discussão.
Anders Sandberg, pesquisador do Instituto de Futuro da Humanidade da Universidade de Oxford, afirma que um desastre de acelerador de partículas é improvável, mas diz que, se isso ocorresse, a liberação de strangelets no mundo não acabaria nada bem. Segundo ele, caso algo do tipo acontecesse, a reação em cadeia resultante poderia explosões radioativas com raios gama com intensidade dezena de milhões de vezes maior que o poder do Sol.
Atualmente, todos os indícios demonstram que o LHC é incapaz de produzir matérias estranhas, mas não sabemos se um experimento futuro, seja na Terra ou no espaço, poderia resultar em strangelets. De acordo com uma teoria atual, por exemplo, esse tipo de elemento pode existir soba elevada pressão no interior de estrelas de nêutrons. Bastaria tentarmos criar essas condições artificialmente pra acabar com tudo.
2 – Assassinato do Sol
Alguns pensadores atuais acreditam que os humanos do futuro distante (ou os nossos descendentes pós-humanos) podem se ver forçados a iniciar alguns projetos de Engenharia Estelar. Essa nova área de estudos, por sua vez, poderia incluir ideias envolvendo a alteração direta dos astros luminosos pelas nossas próprias mãos – o que soa como uma receita para desastres.Segundo trabalhos de David Criswell, da Universidade de Houston, atividades científicas futuras podem incluir tentativas de prolongar a vida das estrelas, extrair materiais delas ou até mesmo criar corpos estelares totalmente novos. Para fazer o Sol queimar mais lentamente, e portanto durar mais tempo, os futuros engenheiros estelares poderiam tentar remover um pouco do excesso de sua massa, já que estrelas maiores consomem mais “combustível”.
Bastaria então que uma coisa imprevista ou um erro humano acontecesse para iniciar um incontrolável efeito-dominó. Voltando ao exemplo anterior, a tentativa de remover a massa do Sol poderia causar explosões e rajadas de materiais, ou até mesmo resultar em uma diminuição de luminosidade que mataria a maior parte da vida no Sistema Solar.
3 – Mexendo com quem está quieto
Em um estudo no Jornal da Sociedade Interplanetária Britânica, o astrofísico Martyn Fogg propôs que a transformação de Júpiter em uma nova estrela poderia servir como o primeiro passo para fazer a atmosfera de suas luas se tornar habitável. Segundo ele, a introdução de um minúsculo buraco negro projetado com perfeição daria origem a energia o suficiente para deixar Europa e Ganimede com temperaturas similares a da Terra e Marte, respectivamente.Por mais que o processo de terraformação das luas de Júpiter soe interessante, não é difícil perceber que o “buraco negro perfeitamente projetado” é uma verdadeira bomba relógio. Segundo Sandberg, a anomalia poderia crescer gradualmente, eventualmente absorvendo o planeta e causando uma explosão de radiação que acabaria com a vida em todo o Sistema Solar, além de mudar a própria movimentação dos corpos celestes.
4 – Balé de planetas
A dinâmica orbital do nosso Sistema Solar é surpreendentemente frágil, de forma que estima-se que até mesmo uma sutil perturbação poderia resultar em movimentos caóticos e potencialmente perigosos de corpos celestes. Isso acontece porque, como cada objeto presente na nossa porção da Galáxia é afetado pela força gravitacional dos outros, a mudança em apenas um deles poderia mexer no resto.Em um futuro distante, essa ressonância entre os corpos celestes – que vai mudando pouco a pouco de forma natural –, pode finalmente chegar a tal ponto que iniciará a reação em cadeia final, destruindo tudo de uma vez. Ainda que essa possibilidade provavelmente esteja bilhões de anos distante de nós, ainda existem maneiras por meio das quais a ação humana poderia acelerar a coisa toda.
Um exemplo de teoria já proposta que poderia acabar com o equilíbrio dos planetas é a ideia de mover Marte para dentro da zona habitável do Sistema Solar. Basicamente, o plano seria fazer o mundo vermelho decair um pouco de sua órbita ao ser atingido por uma série de asteroides artificiais. Bastaria um erro de cálculo para que os corpos celestes transformassem sua lenta valsa em um verdadeiro – e apocalíptico – bate-cabeças.
5 – Jornada explosiva nas Estrelas
Todo fã de ficção científica que se preze já parou para pensar em como seria legal se as espaçonaves como motores de dobra realmente existissem. O que nem todo mundo pondera, no entanto, é como essa tecnologia também poderia ser extremamente perigosa, já que qualquer objeto que por acaso estivesse próximo de um ponto de destino acabaria sofrendo perdas massivas de energia.Também conhecidos como motores de Alcubierre e warp drive, a tecnologia de dobra funcionaria por meio da criação de uma bolha de energia negativa ao redor de si mesma. Ao expandir o tempo e o espaço na traseira da nave ao mesmo tempo em que os espreme em sua área frontal, um veículo espacial poderia se locomover com uma rapidez que não está limitada pela velocidade da luz.
Infelizmente, essa bolha de energia tem o potencial de causar danos consideráveis. Segundo um texto publicado por cientistas no Universe Today, o fato do espaço não ser um vácuo completo, contendo partículas, faria com que essas pequenas quantidades de matéria fossem concentradas junto às naves e levadas junto com ela.
Quando o veículo desacelerasse, esses pequenos grãos acumulados seriam lançados com enorme força em várias direções e, particularmente na porção frontal da espaçonave, a energia liberada seria tanta que aniquilaria qualquer coisa em seu caminho – até planetas inteiros. E como o potencial energético depende da distância percorrida durante a jornada, a intensidade da destruição pode ser várias vezes maior que isso.
Os exemplos acima são completamente especulativos e não foram extensivamente estudados, mas servem para demonstrar um pouco do potencial destrutivo da humanidade. Outras opções poderiam envolver ainda ondas de nanorrobôs autorreplicantes descontrolados, uma superinteligência artificial megalomaníaca, acidentes com buracos de minhoca artificiais e muitas outras possibilidades distantes. Felizmente, por enquanto estamos seguros.
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