Para que a humanidade avance cientificamente, é claro
que a realização de experimentos é inevitável. Afinal, não podemos
viver apenas de teorias, não é mesmo? No entanto, apesar de nós, meros
mortais, que não somos cientistas — muito menos malucos —, sabermos que
existem substâncias e equipamentos com os quais ninguém deveria brincar,
isso não significa que diversos testes altamente arriscados já não
foram conduzidos por aí.
A seguir você pode conferir cinco exemplos de experimentos — o último deles em plena atividade — cujo resultado final era desconhecido e poderia ter resultado na destruição do nosso planeta. Veja:
Trata-se de um superburacão criado por cientistas soviéticos cuja
perfuração teve início na década de 70 na Península de Kola, localizada
no extremo norte da Rússia Europeia. Em 1989, o poço atingiu a marca de
12.262 metros profundidade, tornando-se o furo artificial mais fundo da
Terra. O objetivo dos pesquisadores era atravessar a crosta terrestre e
chegar até a camada mais externa do manto, embora ninguém soubesse o que
poderia acontecer.
Entre os principais medos estavam o de que o poço poderia desencadear desastres sísmicos em todo o planeta — e até mesmo liberar demônios presos no inferno! —, mas nenhuma das previsões cataclísmicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994, devido à pressão e temperaturas (na ordem de 180° C) no fundo do buraco, fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais plástica que sólida, fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfurações.
A Experiência Trinity consistiu na detonação do primeiro dispositivo
nuclear da História, e foi conduzida pelo Exército dos EUA em meados de
1945, como parte do Projeto Manhattan. O desenvolvimento inicial da
bomba foi atrasado por que Edward Teller, o cientista responsável pela
iniciativa, tinha medo do que poderia acontecer durante ou como
consequência do teste.
Teller temia que a bomba pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em ignição — e incinerasse o planeta — por meio de uma fusão autossustentável produzida pela reação dos núcleos de nitrogênio. Cálculos posteriores demonstraram que a possibilidade de que isso ocorresse, embora não fosse nula, era muito pequena, e o projeto seguiu adiante.
A explosão resultante produziu uma explosão equivalente à detonação de 21 kilotons de TNT, levando J. Robert Oppenheimer — outro cientista envolvido no projeto — a citar a seguinte frase extraída de um texto hindu: “tornei-me a morte, a destruidora de mundos”.
Embora o famoso acelerador de partículas da CERN esteja em pleno uso,
quando foi “inaugurado” em 2008, muita gente pensou que o Grande
Colisor de Hádrons iria destruir o planeta. O laboratório de US$ 6
bilhões — ou cerca de R$ 13,4 bilhões — foi projetado para acelerar
feixes de prótons ao longo de um túnel de pouco mais de 27 quilômetros
de circunferência para que essas partículas se choquem.
Um dos objetivos iniciais dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo após o Big Bang. Contudo, não faltou quem especulasse que estes pequenos buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colisões se evaporariam devido a um fenômeno conhecido como Radiação Hawking.
Se você acompanha as notícias sobre as ejeções coronais que ocorrem
no Sol, sabe que a magnetosfera é uma importante camada de partículas
carregadas eletricamente que protege a atmosfera da ação dos ventos
solares. Pois em 1962, os EUA decidiram por em prática o projeto
Starfish Prime, que consistiu na detonação de uma bomba nuclear nessa
região para ver o que poderia acontecer.
Bem, na verdade, o objetivo do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de mísseis soviético e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de 1,4 megatons a cerca de 400 quilômetros de altitude sobre a Ilha Johnston, localizada no Oceano Pacífico.
A explosão pode ser vista no Havaí — a mais de 1,4 mil quilômetros de distância —, e o pulso eletromagnético resultante chegou a provocar danos em linhas telefônicas e na iluminação de rua. Além disso, a explosão criou um cinturão de radiação artificial ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um terço dos satélites que se encontravam em baixa órbita.
A sigla acima — de Search for Extraterrestial Intelligence —
se refere a um número de esforços relacionados com a busca de vida
alienígena inteligente, e a iniciativa que está por aí desde muito
tempo. Em 1896, por exemplo, Nikola Tesla sugeriu que ondas de rádio
poderiam ser utilizadas para contatar extraterrestres e, em 1899, o
cientista captou sinais que ele acreditava virem de Marte.
Isso levou os EUA a decretar o “Dia Nacional do Rádio” em 1924 — entre os dias 21 e 23 de agosto — para que os cientistas pudessem captar as transmissões oriundas do Planeta Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telescópios espaciais e terrestres, além de muitos outros equipamentos. Contudo, há quem acredite que todos esses esforços possam atrair alienígenas hostis que podem destruir a nossa civilização.
Um dos cientistas que já demonstraram sua preocupação é ninguém menos do que Stephen Hawking, que baseia seu temor na própria História da humanidade, e na forma como nós — seres inteligentes — tratamos outros povos que não são avançadas tecnologicamente.
A seguir você pode conferir cinco exemplos de experimentos — o último deles em plena atividade — cujo resultado final era desconhecido e poderia ter resultado na destruição do nosso planeta. Veja:
1 – Poço Superprofundo de Kola
Coordenadas: 69° 23′ 46.39″ N, 30° 36′ 31.20″ EEntre os principais medos estavam o de que o poço poderia desencadear desastres sísmicos em todo o planeta — e até mesmo liberar demônios presos no inferno! —, mas nenhuma das previsões cataclísmicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994, devido à pressão e temperaturas (na ordem de 180° C) no fundo do buraco, fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais plástica que sólida, fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfurações.
2 – Experiência Trinity
Coordenadas: 33° 40′ 38.28″ N, 106° 28′ 31,44″ WTeller temia que a bomba pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em ignição — e incinerasse o planeta — por meio de uma fusão autossustentável produzida pela reação dos núcleos de nitrogênio. Cálculos posteriores demonstraram que a possibilidade de que isso ocorresse, embora não fosse nula, era muito pequena, e o projeto seguiu adiante.
A explosão resultante produziu uma explosão equivalente à detonação de 21 kilotons de TNT, levando J. Robert Oppenheimer — outro cientista envolvido no projeto — a citar a seguinte frase extraída de um texto hindu: “tornei-me a morte, a destruidora de mundos”.
3 – Grande Colisor de Hádrons
Coordenadas: 46° 14′ N, 06° 03′ EUm dos objetivos iniciais dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo após o Big Bang. Contudo, não faltou quem especulasse que estes pequenos buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colisões se evaporariam devido a um fenômeno conhecido como Radiação Hawking.
4 – Projeto Starfish Prime
Coordenadas: 16° 28’ N, 169° 38’ WBem, na verdade, o objetivo do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de mísseis soviético e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de 1,4 megatons a cerca de 400 quilômetros de altitude sobre a Ilha Johnston, localizada no Oceano Pacífico.
A explosão pode ser vista no Havaí — a mais de 1,4 mil quilômetros de distância —, e o pulso eletromagnético resultante chegou a provocar danos em linhas telefônicas e na iluminação de rua. Além disso, a explosão criou um cinturão de radiação artificial ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um terço dos satélites que se encontravam em baixa órbita.
5 – SETI
Isso levou os EUA a decretar o “Dia Nacional do Rádio” em 1924 — entre os dias 21 e 23 de agosto — para que os cientistas pudessem captar as transmissões oriundas do Planeta Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telescópios espaciais e terrestres, além de muitos outros equipamentos. Contudo, há quem acredite que todos esses esforços possam atrair alienígenas hostis que podem destruir a nossa civilização.
Um dos cientistas que já demonstraram sua preocupação é ninguém menos do que Stephen Hawking, que baseia seu temor na própria História da humanidade, e na forma como nós — seres inteligentes — tratamos outros povos que não são avançadas tecnologicamente.
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