Micronações são estados minúsculos autoproclamados e soberanos. Mesmo
sendo soberanos e raramente sofrerem interferência de estados maiores,
estes espaços não são reconhecidos oficialmente como estados
independentes (exceto Vaticano e Singapura).
Existem inúmeras razões para alguém começar a denominar uma
micronação: como uma brincadeira (quem nunca quis ter um país ou reino
quando era criança? Culpado!), uma forma de arte (nação estilo art
nouveau?), propositalmente para protestos como experimento legal ou
politico ou até mesmo para conduzir atividades criminais (nação Walter
White?). Raramente as peculiaridades das micronações dão um status legal
único. Alguns deles são hilários. Outros são interessantes. Mas a
maioria deles, do jeito deles, são bizarros, únicos e estranhos.
Principado de Sealand
Tamanho: 0.00055 km2
População: 27 (2002)
Micronação mais conhecida por causa de histórias bizarras e
intrigantes. Fica a 10km da costa inglesa e surgiu na 2ª guerra para
deter as forças alemãs. Em 1967 foi ocupada pelo Major Paddy Roy Bates
(conhecido como Knock John), e até já teve uma estação de rádio pirata.
Ele e sua família proclamaram como uma nação independente e soberana,
até mesmo emitindo passaporte (eu QUERO esse carimbo). Possuem selos de
correio, moeda própria (vale mais que barras de ouro) e uma seleção de
futebol (deve ser boa…).
Republica da Molossia
Tamanho: 58 km2
População: 2-3
Está localizada no estado de Nevada, na casa do presidente Kevin
Baugh e mais duas propriedades no estado da Pennsylvania e California.
Ele se veste como um ditador, com roupa militar e grandes óculos de sol.
Molossia paga impostos para os Estados Unidos, mas oficialmente chama
isso de “ajuda externa”. Diversas coisas bizarras são banidas em
Molossia: armas (e o cara se veste como um ditador militar, lembram?),
morsas, peixe-gato, cebola e qualquer coisa que venha do Texas (exceto a
cantora Kelly Clarkson – e isso não foi uma piada).
Principado de Hutt River
Tamanho: 75 Km2
População: Aproximadamente 20 residentes e 13,000-18,000 cidadãos estrangeiros
Este principado foi fundado em 1970 quando cinco famílias que
possuíam fazendas nas região de Hutt River entraram em disputa com o
governo da Austrália com relação das cotas de cultivo de trigo. O
principado cultivou mais trigo do que o informado que podia se vender
legalmente segundo leis da Austrália. O governante se denomina
“príncipe” e se aproveita de uma antiga lei de secessão da Austrália
dizendo que ninguém pode interferir a realeza e que se fizer isso, pode
ser considerado traidor. Tá certo, jovem.
Reino de Outro Mundo
Tamanho: 0.02 km2
População: Sem dados
O reino começa a existir quando um resort na Republica Tcheca se
declara como uma nação soberana. É um matriarcado, o que significa ser
regulamentado por mulheres e abaixo da rainha (que é a monarca) existem
vários níveis de nobreza para mulheres. O propósito do estado é garantir
o máximo possível de homens abaixo das regras das mulheres superiores.
Existem diversas “classes” para os homens, inclusive como escravos. O
local, mesmo sendo pequeno, possui diversos prédios e áreas ao ar-livre e
inclusive câmara de tortura. O estado tem passaporte, moeda própria,
policia, bandeira e canal aberto de TV.
Waveland
Size: 784 km2
Population: 0
O local encontra-se numa ilha inabitada perto da costa do Reino
Unido. Sua propriedade é disputada pelo Reino Unido, Islândia, Irlanda e
Dinamarca. Em 1997, o Greenpeace ocupou brevemente a ilha em forma de
protesto contra vazamentos de óleos na área, declarando o local como um
estado soberano e oferecendo cidadania para quem quisesse levar a causa
adiante. O Reino Unido declara como seu território e como o Greenpeace
tem “passe-livre” por lá, eles apenas ignoraram a situação. O protesto
durou até 1999, quando a organização ficou com fundos para tocar o
projeto. Agora, o que restou por lá é somente um farol movido a energia
solar que ajuda os navios a não baterem na ilha.
Reino de Talossa
Tamanho: 13 km2
População: 120
O menino nativo de Winconsin de 14 anos, Robert Madison fundou o
reino em 1979, inicialmente reivindicando seu quarto. À medida que foi
crescendo, foi reivindicando por mais território e, eventualmente se
tornou uma grande parte da cidade de Milwaukee, duas ilhas na Antártica e
na França. Talossa foi desenvolvido durante uma parte obscura de
Madison e foi divulgado em jornais e revistas mundialmente. A maioria
dos “cidadãos’ (talvez o mais correto é chamá-los de “membros”) chegaram
na cidade através do site de Madison. Com o tempo, os cidadãos ficaram
frustrados com Madison, dizendo que ele tinha se tornado intolerável e
autocrático e que suas ações como líder incluía violência doméstica.
Cerca de 20 cidadãos se separaram e criaram sua micronação, denominado
de República de Talossa. O líder que foi escolhido em 2007 continua
firme e forte. Até uma nova revolução.
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