1 – Margarina
Felizmente, muitas marcas estão produzindo margarinas mais saudáveis, então, na dúvida, escolha sempre aquelas com baixos níveis de gorduras trans. Essa gordura é perigosa porque reduz o colesterol saudável (HDL) e aumenta o perigoso (LDL). Dica para reconhecer uma boa margarina: quanto mais sólida ela for, mais gordura trans ela tem e, portanto, menos saudável ela é. Na hora de preparar algumas receitas, substitua a margarina por manteiga ou azeite de oliva, sempre que possível.
2 – Adoçantes artificiais
Muita gente acha que consumir adoçantes artificiais é uma ótima saída para perder peso, mas a verdade é que, na prática, a coisa é bem diferente – e a natureza tem lá suas ironias. Estudos recentes têm sugerido que o consumo de adoçantes artificiais pode provocar ganho de peso e, inclusive, aumentar os níveis de açúcar no sangue, o que é um péssimo negócio.
Já se sabe, por exemplo, que os substitutos do açúcar são capazes de alterar a forma como nosso corpo metaboliza a glicose. Pesquisadores selecionaram um grupo de voluntários que normalmente não usa adoçantes artificiais e inseriu o produto na dieta dessas pessoas. Depois de apenas quatro dias de consumo, os níveis de glicose dos voluntários haviam subido consideravelmente. Como se não bastasse, outras pesquisas revelaram que o produto é péssimo para a natureza quando descartado.
3 – Alimentos enlatados
O problema aqui não é nem o produto em si, mas as latas mesmo, no caso aquelas feitas com bisfenol A, um produto sintético que pode prejudicar nosso sistema hormonal, ainda que ingerido em pequenas quantidades. O consumo de bisfenol A está relacionado ao aparecimento de diversos problemas de saúde, incluindo infertilidade, câncer de mama, obesidade, diabetes e mudança de comportamento em crianças.
Um estudo feito por cientistas da Universidade de Harvard concluiu que o consumo de uma lata de sopa por dia durante cinco dias já é o suficiente para acumular uma quantidade significativa de bisfenol A no organismo. Melhor não arriscar e preferir produtos frescos ou que venham em outras embalagens que não as de lata.
4 – Cereais matinais
Acontece que não é apenas a embalagem desse tipo de produto que pretende atrair a atenção dos pequenos. O sabor também é diferenciado, e os fabricantes apostam em uma quantidade absurda de açúcar para agradar o paladar de quem ainda nem faz ideia de que açúcar é um dos vilões do século.
Só para você ter ideia da quantidade de açúcar sobre a qual estamos falando, saiba que um dos produtos da famosa Kellogg’s, o Honey Smacks, que é vendido nos EUA e encontrado no Brasil em algumas lojas de produtos importados, tem 56% do seu peso constituído de açúcar. Isso mesmo: quem come 100 gramas do produto está ingerindo 56 gramas de puro açúcar.
5 – Soja
Muitas pessoas não aprovam a ideia de consumir alimentos transgênicos, ou seja, que foram modificados geneticamente. Muitos estudos já relacionaram, inclusive, o consumo desses produtos com o desenvolvimento de tumores e outras doenças. O problema é que está cada vez mais difícil se ver longe desse tipo de alimento – estima-se que 75% de tudo o que consumimos contenha algum ingrediente geneticamente modificado.
A má notícia é que, se você quer ficar longe dessa, é melhor evitar consumir soja e produtos à base de soja. Nos EUA, 93% de toda a soja produzida é geneticamente modificada, e o Brasil não está muito longe disso, não!
Nosso país é responsável pela produção de 23% dos alimentos transgênicos consumido pelo mundo! Em todo o planeta, 170 milhões de hectares são destinados ao cultivo de alimentos geneticamente modificados – dessa área, 40,3 milhões de hectares está aqui no Brasil. O jeito é ficar atento aos rótulos mais do que nunca.
6 – Tubarão, cavala e peixe-espada
Muitos peixes apresentam a toxina metilmercúrio, que pode provocar lesões no sistema nervoso. Entre os que você deve evitar consumir estão o peixe-espada, o cavala e tubarões, que apresentam maiores concentrações da substância. A dica vale mais ainda para mulheres grávidas ou que estão amamentando e também para crianças.
7 – Hambúrgueres industrializados
Animais criados para abate geralmente são alimentados com grãos transgênicos e hormônios para que cresçam mais rapidamente, produzam carnes maiores e, consequentemente, gerem mais lucro. Essa é só uma face do problema.
Na hora de produzir hambúrgueres, os fabricantes usam peças de carnes de vários animais, o que aumenta o risco de contaminação. Se uma dieta vegetariana ainda não faz parte dos seus planos, que tal tentar consumir carnes de animais cultivados sem hormônios e em condições menos cruéis?
8 – Refrigerantes
Da mesma forma que o cigarro já foi visto como um artigo saudável e agora é considerado um grande perigo, os refrigerantes estão passando por um processo parecido: inicialmente, era uma opção refrescante e saborosa. Agora já se sabe que consumir bebidas gaseificadas é um péssimo negócio.
Um estudo europeu revelou que pessoas que bebem 350 ml de refrigerante por dia têm 18% a mais de chances de desenvolver diabetes tipo 2. Outro estudo, feito nos EUA, concluiu que o consumo diário de refrigerantes aumenta em 25% as chances de uma pessoa desenvolver o mesmo tipo de diabetes.
Você pode pensar que o jeito é apostar em refrigerantes sem açúcar, mas eles são feitos com adoçantes artificiais e, como já falamos anteriormente, eis outra cilada alimentar. Quer matar a sede, curar a ressaca ou simplesmente ter algo bom para beber? Aposte em sucos naturais sem açúcar ou adicione rodelas de frutas à sua garrafinha de água.
9 – Cuidado ao comer maçãs!
Frutas são saudáveis, e a maçã tem muitos benefícios que vão desde saciar a fome de quem está de dieta até melhorar o funcionamento do intestino e hidratar a pele. O problema não é a fruta, mas a forma como ela é cultivada. Da mesma forma que muitos criadores de carne exageram nos hormônios, muitas maçãs são literalmente regadas a pesticidas.
Por isso é sempre bom optar por alimentos orgânicos – eles podem não ser tão bonitos assim, e, na verdade, é por isso que são os melhores: são naturais no cultivo e na aparência. O problema dos agrotóxicos nas maçãs é que esses agentes ficam acumulados nos frutos, principalmente na região do “cabinho”. Nos EUA, um teste revelou que 80% das maçãs produzidas lá têm altos níveis de pesticidas, o que é extremamente tóxico à saúde.
10 – Carne processada
Por carne processada entenda presunto, bacon, salame, salsicha e afins. Alguns estudos sugerem que as pessoas que consomem esses produtos regularmente têm maiores chances de desenvolver câncer, doenças cardíacas e de morrer prematuramente.
Um desses estudos recolheu dados de 448.568 pessoas de 10 países europeus e avaliou seus hábitos alimentares. Adivinha só: aqueles que consumiam muita carne processada tinham 44% a mais de chances de morrer prematuramente do que aqueles que não consumiam esse tipo de alimento.
Com relação às doenças específicas, o estudo concluiu que o alto consumo desses produtos aumenta em 72% as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e em 11% as chances de surgimento de câncer.
Já um grupo de cientistas de Harvard revelou que pessoas que comem carnes processadas regularmente devem morrer em 20 ou no máximo 30 anos. O mesmo estudo concluiu que substituir esses itens por proteínas saudáveis pode aumentar o tempo de vida. Por proteínas saudáveis entenda peixes, aves, castanhas e legumes.
OBRIGADA pelas informações -achei válidas para minha saúde, considerando que já estou na terceira idade e que tenho tido cuidado em ler e ouvir boas informações como as que acabei de ler. Continuem nos orientando, é importante para nós.
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